A Tribuna do Norte publicou reportagem hoje informando que o aeroporto de Natal não consegue atender à demanda de passageiros.
Vários são os problemas que atingem o aeroporto.
Os mais visíveis são a falta de balcões de check in e a falta de espaço físico para os viajantes. Isso redunda em enormes filas nos guichês nos horários de pico e muitas pessoas espalhadas por todo o saguão aguardando partidas e chegadas.
Há problemas também com os banheiros, os elevadores, as escadas rolantes e o sistema de ar condicionado (esse problema já dura meses, segundo o Diário de Natal). Mesmo os estrangeiros (que chegam cada vez em menor número) sofrem com a falta de estrutura, conforme informa esse site.
Do lado de fora do saguão, há queixas com a escassez de táxis, a confusão no trânsito e a falta de estrutura do estacionamento (a tarifa do aeroporto de Natal é aproximadamente R$ 4 por duas horas, mais barato que o de Recife e muito mais barato que os do Rio ou São Paulo; entretanto, não há nenhuma área coberta nem para os carros nem para os usuários, que tem que caminhar sob o sol).
E quanto aos serviços oferecidos, o aeroporto de Natal também deixa a desejar. A única livraria (Sodiler) que havia foi fechada e substituída por uma míni-banca. O serviço de internet é pago (caro, algo como R$ 12 a hora), e não há wi-fi. As opções de restaurantes e lanchonetes são poucas.
A Infraero informa que vai reformar as instalações do antigo aeroporto (que foi desativado há uns 10 anos) para que atenda somente aos voos charter. Isso provavelmente vai desafogar o atual aeroporto, mas piorar a situação para os muitos passageiros que chegam em voos fretados, como os da CVC.
A Infraero parece estar reticente em investir no aeroporto atual, Augusto Severo, em vista da futura inauguração do novo aeroporto de São Gonçalo (que também está com atrasos no cronograma).
Enquanto isso, os visitantes que chegam a Natal sofrem com o abandono do aeroporto.